Reorganização da RAPS de Primavera do Leste Mato Grosso


Autor(es): Nátalye Wagner de Souza

UF/Cidade: Mato Grosso – Primavera do Leste

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Período: Desde 05/2023

Instituição/Serviço: Secretaria de Saúde

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Gestores ou coordenadores do serviço

Articulação RAPS: ESF, Consultório na Rua, Unidade Descentralizada de Reabilitação (antigo Centro de Reabilitação), Núcleo de Saúde Mental, CAPS II, UPA, SAMU, CRAS, CREAS, NAMEI (Núcleo de Atendimento Multidisciplinar da Educação Inclusiva), Rede de Enfrentamento a Violência Doméstica Contra a Mulher ( Rede de Frente)

Articulação com outros setores: Educação, Assistência Social, Esporte, Cultura, CRAS, CREAS, NAMEI (Núcleo de Atendimento Multidisciplinar da Educação Inclusiva), Rede de Enfrentamento a Violência Doméstica Contra a Mulher (Rede de Frente)


Resumo

O grupo condutor da RAPS de Primavera do Leste teve seu início em meados do ano de 2018 através de encontros dos trabalhadores representantes dos serviços que compunham a época a rede: Centro de Reabilitação, Núcleo de Saúde Mental, CAPS, APS, SAMU, UPA, dentre outros. As reuniões aconteciam na medida em que cada instituição conseguia se organizar, sem calendário fixo de encontros. Ao final de 2022 foi instituída uma portaria definindo o trabalho da RAPS e os titulares e suplentes que representavam cada serviço. Em maio de 2023 foi estabelecido uma coordenação geral e formalizado um fluxograma, levando em consideração as especificidades do município. Foi acordado um cronograma de capacitações em saúde mental, na qual os próprios servidores da rede foram os responsáveis pela execução, começando com a APS, dividindo as turmas por grupos de profissionais: enfermeiros, médicos, auxiliares odontológicos e dentistas, técnicos de enfermagem, agentes administrativos e ACS. Na medida em que os servidores foram sendo capacitados os serviços destacaram a mudança na qualidade dos encaminhamentos, pois aconteciam muitos erros na avaliação da complexidade dos casos e para qual serviço deveriam ser encaminhados. Foi notado também uma diminuição na ansiedade e estigmatização dos profissionais em relação ao manejo desses pacientes, pois eram muitos os relatos de dificuldades e até um certo receio em cuidar desse público. A formalização do fluxograma aliada às capacitações dos profissionais foram de extrema importância para que a RAPS ofertasse um serviço de qualidade, com ênfase na promoção e assistência digna em saúde mental.

Palavras-chave: capacitação, fluxograma, matriciamento, RAPS, Saúde Mental

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