Resumo
Trata-se de um projeto de mestrado profissional em saúde mental e atenção psicossocial de uma universidade pública do sul do país que emerge da prática de um médico de família e comunidade. O objeto da intervenção tem como foco a saúde mental de adolescentes LGBT+ nas escolas, com vistas a criação de uma tecnologia educativa para combater a LGBTfobia. O projeto busca desenvolver uma ferramenta educacional que possa ser usada por professores da rede pública de ensino de uma cidade no sul do Brasil, visando aumentar a compreensão sobre a diversidade de gênero e sexualidade e, consequentemente, reduzir o preconceito e o bullying nas escolas com vistas à produção de saúde mental.
A pesquisa é motivada pela constatação de que adolescentes LGBT+ sofrem uma série de violações de direitos, muitas vezes ligadas à falta de compreensão e preparo dos educadores sobre a diversidade de gênero e sexualidade. Destaca-se a importância de intervenções no ambiente escolar para reduzir as desigualdades de saúde mental, visto que o preconceito e a discriminação contribuem significativamente para o adoecimento mental dessa população. Utilizando a metodologia da Pesquisa Convergente Assistencial (PCA), a proposta inclui a análise das concepções de professores sobre diversidade de gênero e sexualidade e o desenvolvimento de uma matriz educacional com base nessas percepções. Resultados:
O projeto visa transformar as práticas educacionais, promovendo um ambiente mais inclusivo e acolhedor para adolescentes LGBT+, além de melhorar suas condições de saúde mental ao enfrentar a LGBTfobia nas escolas