RAPS: Alternativa Efetiva ao cuidado asilar


Autor(es): Alexandre Moreno Sandri, Adriana Carvalho Pinto

UF/Cidade: São Paulo – Jundiaí

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Período: Desde 06/2015

Instituição/Serviço: Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos, Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade, Gestores ou coordenadores do serviço

Articulação RAPS: CAPS II, CAPS III, CAPS IJ, CAPS AD III, Hospital Geral, Consultório na Rua, Unidades de Acolhimento, SRTs, Departamento de Atenção Básica

Articulação com outros setores: Assistência Social e Justiça


Resumo

Até o ano de 2015, a oferta de cuidados em saúde mental encontrava-se centralizada nos serviços de saúde mental, tomados pela rede como “especializados”. Estes, vinham operando numa perspectiva “ambulatorizada”, predominando a oferta de atividades agendadas e a dificuldade para sustentar as situações de crise. No Ambulatório de Saúde Mental, o cuidado era medicocentrado, com importantes barreiras de acesso. Tal situação levou a um número expressivo de internações, apenas nos anos de 2013 e 2014, houve 234 internações em hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas.

A partir do segundo semestre de 2015, inicia-se o processo de qualificação da RAPS, com ações visando a ampliação dos pontos de atenção, aprimoramento dos processos e articulação da rede. Entre estas, destacam-se: a transformação do CAPS AD em AD III; a implantação de uma Enfermaria de Retaguarda de Saúde Mental no hospital geral; a reconfiguração do Ambulatório de Saúde Mental em CAPS II, a implantação de 03 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) e 02 Unidades de Acolhimento (UAA e UAI). Também fizeram parte deste processo, a reformulação do modo de organização do trabalho nos equipamentos, com os CAPS passando a atuar com “portas abertas”, garantindo o acolhimento à crise a qualquer tempo, a retomada do projeto de matriciamento em saúde mental, junto às UBSs, a aproximação com o Poder Judiciário, e o investimento na formação dos profissionais da RAPS e rede intersetorial.

Neste processo, o município chegou a zerar o número de novas internações em hospitais psiquiátricos, bem como o número de moradores em HP.

Imagens
Palavras-chave: Cuidado em liberdade, Planejamento e Gestão

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