Um lembrete do cuidado em liberdade e o compromisso com um projeto democrático e popular: comemorando o Dia Nacional da Luta Antimanicomial


Autor(es): Cibelle Amaral, Patricia Juliana Nienow, Raony Ferreira Gomes, Ana Clara Costa Martins, Dioneia Martins e Daniel Lima Amaral

UF/Cidade: Rondônia – Porto Velho

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Período: 05/2024

Instituição/Serviço: Secretaria de Saúde do Estado de Rondônia (SESAU)

Público: Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos, Gestores ou coordenadores do serviço

Articulação RAPS: Atenção Básica, CAPS, Saúde Prisional, Atenção Hospitalar

Articulação com outros setores: Justiça, Educação e Casa de Cultura Ivan Marrocos


Resumo

Dia 18 de maio, data potente, de muitas inquietudes e desafios, de muitas lutas e (também) retrocessos. O Dia Nacional da Luta Antimanicomial resgata o que de fato legitima o cuidado pautado na liberdade, autonomia e na garantia de direitos: o enfoque no sujeito, e não seu sintoma. Buscando integrar diferentes narrativas, atores e grupos sociais, a Coordenadoria de Atenção Psicossocial e Políticas sobre Drogas (CAPPSD) do Estado de Rondônia organizou um evento em comemoração e reconhecimento da data, em uma casa de cultura popular no município-sede. Em uma manhã, teve de tudo: rodas de conversa, lanche coletivo, apresentações culturais, poesia, música e muito afeto (e afetação). Participaram profissionais, estudantes, usuários da RAPS/SUS, curiosos e familiares. Um especial destaque foi sentido por todos através das apresentações culturais de usuários dos CAPS: a música, a arte, a dança e a poesia que tanto trouxeram pertencimento, (re)construção de identidade e reconhecimento destes, para além de seus diagnósticos. Uma apresentação específica, retratando uma vivência em leito psiquiátrico, convocou a todos: foi tão marcante, que a angústia parecia vital e o sentimento de revolta vinha através dos comentários após a apresentação. Essa data, que simboliza a luta por uma sociedade sem manicômios e pela defesa de um cuidado comunitário e territorial, é importante de ser comemorada. O evento propiciou grandes encontros: o fomento à horizontalidade dos saberes, reconhecendo e valorizando a comunidade como espaço potente de produção de saúde mental, com seus saberes, crenças e realidades, e a valorização do diálogo e da arte.

Mídias do projeto
Palavras-chave: antimanicomial, Cuidado, Psicossocial

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