CUIDADO COLABORATIVO E SAÚDE MENTAL NO TERRITÓRIO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA


Autor(es): Marconi Moura, Polibio Jose de Campos Souza, Raissa Chades Pinheiro Fonseca, Cláudia Regina de Resende Castro, Vinícius Costa, Wagner Luiz Oliveira Ximenes, Lana Estefane de Oliveira Braga e Daniela Maria Teixeira Dias

UF/Cidade: Minas Gerais – Belo Horizonte

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Período: 05/2024 – 05/2025

Instituição/Serviço: Organização Panamericana de Saúde, Ministério da Saúde, Prefeitura Municipal de Saúde e FELUMA

Público: Gestores ou coordenadores do serviço, Usuários – adultos, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade, Outro

Articulação RAPS: Cersams, equipes de saúde mental da APS, centros de convivência e colegiado gestor regional de saúde mental

Articulação com outros setores: Educação e assistencial social


Resumo

A equipe do “Projeto modelagem inovadora de cuidado colaborativo e integração entre a RAPS-BH e a Estratégia de Saúde da Família. Saúde mental no território da atenção primária” tem um olhar estratégico para produção de Saúde Mental no território ao propor o cuidado colaborativo entre a rede e a comunidade, para a produção de novas abordagens orientadas pela solidariedade, inclusão social, protagonismo, integralidade e cidadania da pessoa em sofrimento psíquico. Com início em maio de 2024, o projeto ocorre pela parceria entre a Organização Panamericana de Saúde, Ministério da Saúde, Fundação Educacional Lucas Machado e Prefeitura de Belo Horizonte e constituí-se por quatro fases de implantação: mapeamento do território, sensibilização das equipes, educação permanente, construção de protocolos e matrizes de competências.

O cenário de pesquisa considera uma microrregião de saúde no Barreiro em Belo Horizonte, composta por 4 Centros de Saúde e 19 equipes de saúde da família. Foi constituída uma equipe multiprofissional que desenvolve com gestores e trabalhadores ferramentas e conhecimentos a partir de Apoio Matricial, Fóruns, Oficinas e compartilhamento do cuidado. O processo de educação permanente aborda práticas baseadas na política pública saúde, nos princípios da Reforma Psiquiátrica e Luta Antimanicomial, protocolos internacionais da OMS sobre o Recovery/Suporte de pares, Diálogos Abertos e Mental-Health-GAP. Utilizamos da pesquisa-ação e referenciais metodológicos da teoria da mudança, para horizontalizar e produzir coletivamente dispositivos éticos-políticos capazes de produzir fissuras nos modelos tradicionais de cuidado e na produção de saúde mental no território. Deste modo, co-construir matrizes de competências para atuação na rede SUS.

Vídeo

Palavras-chave: cuidado colaborativo, Educação Permanente, Recovery, suporte de pares

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