Ações territoriais para enfrentamento da violência


Autor(es): Daniela Tonizza De Almeida, Amanda Luiza Ferreira e Luiza Morena Alves

UF/Cidade: Minas Gerais – Belo Horizonte

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Período: 08/2024 – 10/2024

Instituição/Serviço: Centro de Convivência Carlos Prates; CERSAM NO (CAPS III); CERSAMi NO (CAPS i)

Público: Usuários – adultos, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Família/comunidade, Usuários – crianças ou adolescentes, Gestores ou coordenadores do serviço

Articulação RAPS: CERSAM NO (CAPS III); CERSAMi NO (CAPS i)

Articulação com outros setores: Cultura, Controle Social, Educação


Resumo

Diante da constatação de um movimento crescente de ameaças e agressões às pessoas em sofrimento psíquico ou uso de álcool e outras drogas no território da região noroeste de Belo Horizonte, o CAPS III, CAPSi e Centro de Convivência planejaram um conjunto de ações coletivas para transformar essa realidade. Em agosto de 2024, através da articulação com a Comissão Municipal de Reforma Psiquiátrica, o Conselho Distrital de Saúde e as Comissões Locais de Saúde, foi feita a proposta de um “Café com Comunidade” que aconteceu no Centro Cultural. O “Café com a Comunidade” reuniu 36 pessoas que residiam ou trabalhavam no território. A proposta foi uma roda de conversa que possibilitou que experiências e desafios no convívio com essas pessoas no cotidiano do bairro pudessem ser compartilhadas e acolhidas.

Avaliamos que existia um desconhecimento da existência dos serviços substitutivos e dos fluxos de encaminhamento, mas, ao mesmo tempo, uma disponibilidade para as trocas e construções coletivas. Outra ação concomitante foi a organização do ato “Mais Cuidado, Violência Zero”, em defesa da vida dos usuários, que contou com a participação de usuários e trabalhadores em uma praça pública no território. Os usuários escreveram uma carta aberta que foi lida e distribuída nas imediações da praça. Em ambos os eventos, a arte produzida pelos usuários exerceu função facilitadora para a sensibilização, o acolhimento e a desconstrução de preconceitos. Essas iniciativas foram avaliadas positivamente e têm indicativo de continuidade, reforçando que o cuidado em liberdade não se faz sem diálogo com a comunidade.

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Palavras-chave: Rede de Atenção Psicossocial, Território, violência

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