(RE)CRIANDO CIDADANIA: NOVOS OLHARES NO CAPS AD


Autor(es): Larisse Nunes, Cristiane Almeida Menezes, Lara Cremasco de Almeida, Lorrainy Pratti Barbosa e Tayla Fonseca Oliveira

UF/Cidade: Espírito Santo – Vila Velha

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Período: 2023 – 2024

Instituição/Serviço: Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS AD II)

Público: Usuários – adultos

Articulação RAPS: CAPS Transtorno II, CAPS IJ, Hospital de Urgência e Emergência (HEAC) e Unidades de Saúde

Articulação com outros setores: Escolas de educação de Jovens e Adultos (EJA), SINE, Centros de Referência de Juventude, Cultura (museus), projetos de esportes municipais e projetos comunitários


Resumo

O presente relato de experiência descreve o acompanhamento a usuários de substâncias psicoativas (SPA) no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS AD II) de Vila Velha – ES, à partir da Oficina Recriando Cidadania, que objetiva a (re)construção de protagonismo e de autonomia dos pacientes, bem como orientação a respeito dos direitos sociais e de cidadania, possibilitando a criação de vínculos entre os usuários e a reintegração psicossocial no ambiente comunitário, por meio de atividades sociais e culturais. O cuidado em saúde mental carrega desafios relacionados ao território e a reduzida rede de apoio dos pacientes. Quando relacionamos a saúde mental e o uso prejudicial de SPA, essa situação se adensa pelo (pre)conceito cristalizado socialmente, seja dos usuários, de seus familiares e dos profissionais envolvidos na rede de cuidado intersetorial, impossibilitando o acesso desse público aos serviços disponibilizados.

Contudo, observa-se que mesmo nesse cenário, buscando utilizar os preceitos da clínica ampliada, essa oficina, possibilita trabalhar metodologias participativas para pensar a comunidade, a família, o autoconhecimento e a construção de projeto de vida, bem como o compartilhamento da responsabilidade e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, buscando ampliar a autonomia e o protagonismo, levando em consideração sua história. Observa-se o impacto nos usuários a partir do acesso a informação sobre os direitos sociais, incluindo a saúde, viabilizando acessa-los. Destaca-se também como resultado dessa experiência a circulação desses sujeitos pelo território, ampliando a convivência comunitária e a possibilidade de experienciar a cidade sem uso prejudicial de SPA.

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Palavras-chave: CIDADANIA, Protagonismo, Saúde Mental

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