GastroMania: Culinária terapêutica na perspectiva da comida viva e economia solidária


Autor(es): Manuel Santana e Silva, Bruna Manoela de Souza Barboza , Carla Eduarda Arruda de Sousa, Dielson Sotero Ramos Júnior, Myrela Vitória Alves Martins, Bruno Felipe Rothbarth Decker, Márcia Maria Araújo Silva de Paula, Nathalia Leitão de Castro, Cristianne Boulitreau de Menezes Barros, Mariana Boulitreau Siqueira Campos Barros, Fernanda Jorge Guimarães, Juliana Lourenço de Araújo Veras, Idaene Socorro da Silva , Neyara Moura do Nascimento , Saulo de Lima Souza , Ewerson Rebert da Silva Bezerra, Keila Cristina de Lima Nóbrega Bello , Talitha Micaella Lino de Oliveira

UF/Cidade: Pernambuco – Vitória de Santo Antão

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Período: 08/2023 – 07/2024

Instituição/Serviço: Universidade Federal de Pernambuco / Centro Acadêmico de Vitória

Público: Usuários – adultos

Articulação RAPS: Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II VITÓRIA

Articulação com outros setores: Educação e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (FACULDADE SENAC – PE)


Resumo

Trata-se do relato de experiência de uma ação extensionista intitulada “GastroMania” que teve como objetivo realizar oficinas de confeitaria e panificação na perspectiva da economia solidária e cuidado da saúde mental por uma abordagem multiprofissional e intersetorial a partir da integração da Faculdade Senac e um centro de interiorização da UFPE. As ações voltaram-se para uma abordagem humanística, o que contribuiu para a efetivação de um modelo de cuidado em saúde mental centrado no usuário, realizada no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) localizado no município de Vitória de Santo Antão, ocorrido no período de agosto de 2023 a julho de 2024. O projeto envolveu docentes, discentes e profissionais das áreas de gastronomia e da saúde.

As oficinas aproximaram os discentes dos determinantes sociais em saúde, além de uma postura ética desenvolvida nos quadros de instabilidade emocional. Esta integração permitiu a vivência de práticas educativas integradoras, além do acolhimento. Colocar “a mão na massa” produziu um status de bem viver vislumbrando a possibilidade de gerar renda através dos novos conhecimentos adquiridos, em uma perspectiva humanística e de abordagem horizontal, de valorização do conhecimento “comum” com a abordagem científica, com respeito e promoção do empoderamento diante de todos os tipos de saberes, o que pode ser visto nos relatos dos monitores e profissionais envolvidos, que trouxeram a oficina como um espaço de igualdade e de integração das existências, as práticas de cozinhar também foi descrita pelos integrantes como um espaço de revisitar afetos e lembranças por meio dos cheiros e sabores.

Palavras-chave: Determinantes Sociais da Saúde, Economia Solidária, intersetorialidade, Saúde Mental

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