Resumo
O relato descreve a experiência de uma enfermeira Residente em Saúde Mental (R2) que atuou no CAPS II, coordenando um grupo de pintura com cerca de 15 participantes, em sua maioria mulheres. O grupo era um espaço de troca silenciosa e significativa, onde, através da convivência e observação, a enfermeira estabelecia laços profundos com os usuários. Isso permitia uma compreensão sutil de suas necessidades, identificando sinais de crises e sentimentos muitas vezes não expressos verbalmente. Essas interações enriqueciam o cuidado individualizado e ofereciam insights sobre como cada pessoa lidava com a vida fora do serviço.