Resumo
A Política Nacional de Saúde Mental no Brasil (PNSM) estabelece diretrizes que priorizam o atendimento humanizado, inclusivo e integral, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade, como aquelas que lidam com transtornos mentais e dependência química. No CAPS AD III, essa política busca combater o preconceito, incentivando práticas de acolhimento que respeitem a complexidade e individualidade de cada pessoa. Contudo, na prática, desafios ainda são enfrentados, especialmente devido à presença de preconceitos dentro da própria equipe.
Quando parte da equipe adota uma postura conservadora e preconceituosa, além de entrar em conflito com os princípios fundamentais da política, atrapalha na relação interna do serviço, gerando desgaste com quem tem interesse em realizar o acolhimento do usuário. A PNSM também reforça a necessidade de educação e capacitação das equipes, visando reduzir estigmas e assegurar que o tratamento oferecido seja inclusivo.
Esses treinamentos são essenciais para alinhar os profissionais do CAPS AD III aos valores propostos pela política, permitindo que o ambiente seja verdadeiramente acolhedor e que a recuperação seja promovida sem julgamentos. Em resumo, enquanto a PNSM promove o respeito e a valorização da pessoa em tratamento, na prática, ainda é necessário que o serviço trabalhe para combater preconceitos dentro da sua equipe, a fim de cumprir com eficácia os princípios da política e garantir um atendimento mais humanizado e eficaz.