O conservadorismo no CAPS AD III


Autor(es): Rodolfo Alves Nascimento de Oliveira

UF/Cidade: Tocantins – Palmas

|

Período: 03/2024

Instituição/Serviço: Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas – FESP

Público: Gestores ou coordenadores do serviço, Usuários – adultos, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS


Resumo

A Política Nacional de Saúde Mental no Brasil (PNSM) estabelece diretrizes que priorizam o atendimento humanizado, inclusivo e integral, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade, como aquelas que lidam com transtornos mentais e dependência química. No CAPS AD III, essa política busca combater o preconceito, incentivando práticas de acolhimento que respeitem a complexidade e individualidade de cada pessoa. Contudo, na prática, desafios ainda são enfrentados, especialmente devido à presença de preconceitos dentro da própria equipe.

Quando parte da equipe adota uma postura conservadora e preconceituosa, além de entrar em conflito com os princípios fundamentais da política, atrapalha na relação interna do serviço, gerando desgaste com quem tem interesse em realizar o acolhimento do usuário. A PNSM também reforça a necessidade de educação e capacitação das equipes, visando reduzir estigmas e assegurar que o tratamento oferecido seja inclusivo.

Esses treinamentos são essenciais para alinhar os profissionais do CAPS AD III aos valores propostos pela política, permitindo que o ambiente seja verdadeiramente acolhedor e que a recuperação seja promovida sem julgamentos. Em resumo, enquanto a PNSM promove o respeito e a valorização da pessoa em tratamento, na prática, ainda é necessário que o serviço trabalhe para combater preconceitos dentro da sua equipe, a fim de cumprir com eficácia os princípios da política e garantir um atendimento mais humanizado e eficaz.

Palavras-chave: CAPS AD III, POLITICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL

Mantenha-se informado com as notícias e atualizações sobre o Nós na Rede e o campo da saúde mental.