Horta medicinal: cuidando do futuro


Autor(es): Débora Borges Medeiros

UF/Cidade: Rio de Janeiro – Araruama

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Período: Desde 06/2024

Instituição/Serviço: Emap

Público: Usuários – adultos, Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade

Articulação RAPS: Estratégia de Saúde da Família

Articulação com outros setores: Dant, Secretaria de agricultura


Resumo

Para falar sobre futuro, se quisermos estar nele e de forma saudável, é preciso compreender que é necessário um retorno a práticas ancestrais de cultivo a vida. De forma simples e orgânica, a partir do dia a dia dessas pessoas, podemos reaprender tecnologias de plantio e convivência com a natureza. Algo que se perde ao longo do tempo, mas tenho entendido cada vez mais a importância desse processo para nossa coexistência e cocriação de um futuro da natureza na terra.

O diálogo com a população Vicentina sobre preservação e cultivo da natureza pode criar um espaço de fala para os hábitos e ações que o interior ainda conserva. Sendo um território com potencial de utilizar conhecimentos ancestrais na forma de lidar com a terra, com a vida e com a saúde. Um lugar onde o tempo consequentemente pode passar mais lento. Sem grandes rodovias, muito chão de barro, quintais. Onde a vida pode retornar ao seu projeto natural, em coexistência com a natureza.

A produção de saúde pode ser coletivizada. Deve, na verdade. Sendo assim, é possível discutir juntos quais caminhos a gente pode trilhar rumo a um futuro que pode chegar mais devagar. No tempo de uma árvore crescer. Fazer do processo de autoconhecimento um saber coletivo sobre si, sobre a terra e sobre o mundo. Um modo de fazer política que gera autonomia através de experiências afetivas.

Vídeo

Palavras-chave: ANCESTRALIDADE, autocuidado, cuidado coletivo, Horta medicinal

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