Resumo
Relato de experiência de ação inter e intrasetorial numa cena de uso/ Favela Metrozinho no Rio de Janeiro. A ação acontece toda a terça de manhã com a equipe do Caps Ad Mane Garrincha e Quinzenalmente junto com Capsi e do Cnar da 2.2. As ações ocorrem tanto na abordagem nas cenas de uso propriamente ditas, mas também em articulação com a população do entorno, com o objetivo de ampliar o acesso a saúde. A sustentação dessa ação nesse território tem sido um desafio, que já passou por vários momentos. Se iniciou com diversos serviços em 2020 e desde dezembro de 2023 tem renovação na equipe do Caps Ad e chegada do capsi e a saída da equipe do CREAS.
Há muita precariedade do território com pouca separada de condições entre domiciliados e não domiciliados (falta de saneamento, água e luz nas residências), além da violência no território que torna propício o uso prejudicial de drogas dentre outras implicações na promoção de saúde desse território. Outro elemento desafiador é esse território estar localizado numa “encruzilhada” que se cruzam as área programáticas 2.2, 1.0, 3.2. Os efeitos vão desde o reconhecimento enquanto agentes do cuidado em saúde e saúde mental, legitimação como parceiros do cuidado, possibilitando mover uma rede informal que tem fortalecido tanto a RAPS, quanto trazido perspectivas de promover mudanças na região.
Tem sido possível também ampliar as ações de redução podendo tratar do uso de drogas sem nenhum julgamento moral mas trazendo para o âmbito do cuidado.
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