A Capoeira como prática libertária e terapêutica de crise


Autor(es): Rejane de Moura Nunes, Randy Pozo

UF/Cidade: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

|

Período: Desde 01/2021

Instituição/Serviço: INSTITUTO MUNICIPAL PHILLIPE PINEL

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos, Família/comunidade


Resumo

A Capoeira como prática libertária e terapêutica de crise. A Oficina de Capoeira acontece no pátio que une as enfermarias de atendimento à crise do Instituto Municipal Philippe Pinel, no Rio de Janeiro. É realizada por meio da parceria com o Instituto Brasileiro de Capoeira Educação, seguindo o preceito da Reforma Psiquiátrica que preconiza a atuação de profissionais externos ao campo médico e “psi” tradicionais que costumam vigorar nos serviços de Saúde Mental. Nosso objetivo é possibilitar a expressão das subjetividades da clientela para além dos recursos institucionais convencionais.

Para tal, utilizamos da música, da dança, da teatralidade, da mobilização dos corpos e das atividades coletivas, que muitas vezes remete a vivências comunitárias pregressas nos territórios de origem dos usuários, invocando o pertencimento subjetivo como recurso terapêutico de enfrentamento do momento de crise, assim como uma resistência cultural a saberes vigentes que tendem a objetificar os corpos. A arte propicia a humanização do cuidado ao considerar os corpos como organismos simbólicos.

Vídeo

Palavras-chave: Arte e humanização, capoeira, Mobilização dos corpos, Prática libertária, Resistência cultural

Mantenha-se informado com as notícias e atualizações sobre o Nós na Rede e o campo da saúde mental.