Autonomia e controle da medicalização


Autor(es): Maria Amélia de Souza Moraes, Gessiane Silva Cabral Guimaraes

UF/Cidade: Goiás – Rio Verde

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Período: Desde 01/2023

Instituição/Serviço: Secretaria Municipal de Saúde

Público: Usuários – adultos, Usuários – crianças ou adolescentes

Articulação RAPS: APS – Apoio na transferência de cuidado; Farmácia Básica – Fornecimento de materiais e medicamentos; Setor de Transportes – Apoio ao transporte

Articulação com outros setores: Secretaria de Cultura – inserção em grupos; Secretaria de Juventude e Secretaria de Assistência Social – inserção em grupos de trabalho e geração de renda


Resumo

O Grupo de Gestão Autônoma de Medicamentos (GAM) nos CAPSs iniciou-se pela necessidade de garantir acesso a informações sobre o tratamento e estimular o protagonismo. Buscou-se uma estratégia de aprendizado, onde familiares e trabalhadores aprendessem a gerenciar seu tratamento. Primeiramente formulou-se base teórica para confeccionar materiais e repertório e, os temas e critérios para a participação foram definidos. Os técnicos de referência passaram a oferecer o GAM no Projeto Terapêutico Singular (PTS) mediante o uso problemático de medicamentos e/ou uso de psicofármacos há mais de um ano e/ou manifestação de vontade em participar . O grupo é realizado como roda de conversa mediado por farmacêutico, seguindo cronograma e manual, com a possibilidade de abordar temática que o grupo levantar, utilizou-se o Guia GAM (disponível em: https://www.redehumanizasus.net/sites/default/files/guia_da_gestao_autonoma_da_medicacao.pdf).

Com média de 06 usuários por encontro semanal, com uma hora de duração, cada participante recebeu uma cartilha com cronograma e contrato terapêutico, fez-se necessário inserir atividades de arte, cultura e o estímulo ao trabalho e geração de renda como recurso terapêutico, utilizando a rede intersetorial. Que mostrou-se disposta a se articular, incluindo educação, habitação, transporte e lazer no PTS. Observou-se o desenvolvimento de uma postura de autocuidado e protagonismo nas tomadas de decisões e autogerenciamento, destacando-se como motivação para a equipe, contribuindo na transferência de cuidados para as ESF – Estratégias de Saúde da Família. Momentos para estudo de novas técnicas e de planejamento, foram construídos nas reuniões de equipe, estimulando o empoderamento profissional e minimizando os sentimentos diante das dificuldades no processo.

Palavras-chave: autogereciamento, Protagonismo, Rede Intersetorial

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