CAPS na Comunidade: relato de experiência sobre a redescoberta dos territórios urbanos no Vale do São Francisco


Autor(es): Roberto dos Santos Silva Júnior, Thâmara Agnes da Silva Santos, Gabriela da Silva Barros, Marcos Roberto Peixoto Martins e Renata Helena Bastos Castro

UF/Cidade: Pernambuco – Petrolina

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Período: Desde 05/2023

Instituição/Serviço: CAPS AD III, CAPS 2, CAPS IJ, UAA e UAI

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos, Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade, Gestores ou coordenadores do serviço

Articulação RAPS: Unidades básicas de Saúde (ESF e e-multi) e consultório na rua

Articulação com outros setores: Secretaria de Educação Cultura e Esporte, Universidade Federal do Vale do São Francisco, escola de ballet, grupos de capoeira, associação de artistas, associação de moradores, escolas municipais etc


Resumo

O período de pandemia da COVID 19 teve repercussões como a ambulatorização dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e o distanciamento de ações de promoção da cidadania em articulação com o território. Diante disto, no ano de 2023, a Diretoria de Saúde Mental do município de Petrolina-PE desenvolveu o ‘CAPS na Comunidade’, um espaço de encontro promovido pelos CAPS e as Unidades de Acolhimento adulto e infantojuvenil. Esse espaço visa fortalecer os laços com a comunidade por meio de articulações com os mais diversos dispositivos do território. Nesse sentido, por meio de integrações com as unidades básicas de saúde, academia da saúde, Consultório na Rua, Escolas Municipais, parques municipais e praças da juventude, tem sido possível desenvolver ações que objetivam promover transformação nos modos como a sociedade se relaciona com a loucura, ampliando o conhecimento da população e dos trabalhadores sobre os dispositivos da Rede de Atenção psicossocial, por meio da utilização de educação popular em saúde, práticas corporais, expressivas e comunicativas e arte-educação.

Vale ressaltar que esse projeto tornou possível criar novas pontes de cuidado e acesso dos usuários, que desfrutaram da retomada de atividades coletivas que, por consequência, atuaram na promoção da cidadania e na redescoberta de territórios urbanos até então coletivamente pouco explorados. Observamos, assim, a relevância da clínica ampliada, com a reafirmação da importância da ocupação dos espaços e das práticas em saúde estenderem-se para além do convencional realizado entre muros e de modo ambulatorial.

Imagens
Palavras-chave: CIDADANIA, Participação Social, Redução de Danos, Reforma Psiquiátrica, Serviços de Saúde Mental

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