Saúde mental Itinerante: ponte entre rios, florestas e equidade em saúde mental


Autor(es): Auracilene Rodrigues da Rocha, Erica de Souza Aymoré e Larissa Moraes Penha

UF/Cidade: Amapá – Macapá

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Período: 08/2022

Instituição/Serviço: UBS Fluvial

Público: Usuários – adultos, Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade


Resumo

O município de Macapá – AP possui oito distritos que configuram sua zona rural, sendo Bailique, Carapanatuba, São Joaquim do Pacuí, Maruanum, Coração, Pedreira, Santa Luzia do Pacui e Fazendinha que se compõem por diversas comunidades. Uma característica comum a todos é a dificuldade no acesso à área urbana e aos dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial.

Observou-se que, devido a vulnerabilidade psicossocial e/ou repercussões psicológicas da pandemia de COVID-19, houve aumento de manifestação de sofrimento psíquico e recorrentes solicitações por profissionais de Psicologia para a atuação naquelas localidades. Diante disso, percebeu-se a necessidade do desenvolvimento de estratégias territorializadas de manejo visando mitigar adoecimentos e fomentar a produção de saúde mental.

Nesse contexto, foi iniciado em agosto de 2022, o projeto Saúde Mental Itinerante no município de Macapá. O termo itinerante é devido este ser um serviço que percorre o território com o objetivo de garantir o direito do acesso ao cuidado em saúde mental nos distritos localizados na área rural, considerando as peculiaridades territoriais, assim como as práticas de promoção de saúde mental já existentes naquele local. O projeto tem como público alvo prioritário a população agricultora, ribeirinha, quilombola, extrativista, residentes nessas localidades.

Palavras-chave: Amazônia, Atenção Básica, Equidade, Itinerância, Psicologia, Saúde Mental

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