Considerações sobre a porta de entrada do ambulatório de saúde mental


Autor(es): Luciana Mota Nunes, Cláudia Curvacho Malvezzi Simões, Marisa Soares de Meirelles Saramago, Andrea Oliveira Guimarães

UF/Cidade: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

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Período: 03/2024 – 06/2024

Instituição/Serviço: Policlínica Hélio Pellegrino

Público: Usuários – adultos

Articulação RAPS: Clínicas da Família da 2.2

Articulação com outros setores: Justiça e Educação


Resumo

O ambulatório de saúde mental da Policlínica Hélio Pellegrino tem a missão de acolher, avaliar e tratar pacientes provenientes das Clínicas da Família da AP 2.2. Estes pacientes são inicialmente avaliados em sua queixa pelos profissionais médicos de família e devem passar também por matriciamento junto às equipes emulti, embora nem sempre este matriciamento ocorra. A porta de entrada se dá via SISREG (sistema informatizado de regulação de consultas). Como consequência desse processo, houve a perda do protagonismo do serviço neste primeiro momento de recepção do paciente.

Anteriormente, o paciente procurava diretamente o tratamento expressando sua demanda de forma espontânea. Atualmente a equipe é formada por 4 psicólogas e o quantitativo de 1a vez para cada psicóloga é de 6 pacientes novos por semana. Ademais, são atendidos 6 pacientes de retorno por turno. Esse relato se propõe a fazer uma análise dos encaminhamentos que chegam na porta de entrada do ambulatório da Policlínica Hélio Pellegrino, levando em conta dados como: queixa principal, CID, diagnóstico situacional (condições para adesão ao tratamento), uso de medicamentos, perfil sociodemográfico, etc. Pretendemos aprofundar conhecimento sobre nossa clientela e avaliar o impacto da mudança acima descrita. Além disso, pretende-se refletir sobre a natureza dos encaminhamentos frente ao fato da inexistência de um CAPS Adulto na área.

Palavras-chave: Ambulatório, porta de entrada, Saúde Mental

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