Ninguém se lembra que a vida no Adauto Botero era osso duro de doer


Autor(es): Carolina Machado dos Santos

UF/Cidade: Goiás – Goiânia

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Período: 2015

Instituição/Serviço: Centro de Convivência e Cultura Cuca Fresca

Público: Gestores ou coordenadores do serviço, Família/comunidade, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos


Resumo

O principal ponto controverso e polêmico acerca do que poderíamos chamar de “patrimônio da luta anti-manicomial” é justamente o fato de que se trata de um patrimônio “maldito”, no sentido de que, a lembrança não é um ato prazeroso para as pessoas que viveram em hospitais psiquiátricos ou passaram por longos períodos de internação. É uma memória de dor que no âmbito do senso comum integra todas as coisas que deveriam ser esquecidas e/ou superadas.

No entanto, não é através do esquecimento que a ação de conter e asilar a loucura será superada. É necessário construir uma ponte entre passado e presente, entre trabalhadores e usuários dos serviços de saúde mental, que siga reivindicando o direito à cultura e a inserção social. A educação patrimonial demonstrou ser uma importante metodologia na construção dessa consciência crítica junto ao grupo de teatro do Centro de Convivência e Cultura Cuca Fresca e a AUSSM (Associação dos Usuários de Saúde Mental do Estado de Goiás).

Palavras-chave: Educação patrimonial, Luta Anti-Manicomial, Reforma Psiquiátrica

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