Resumo
Anápolis, um município de grande porte do Estado de Goiás em que se identificou um índice elevado de demandas em saúde mental, tem sua rede de atenção psicossocial (RAPS) constituída por Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 3 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Evidenciou a princípio problemas como a falta de territorialização, de autonomia para agendamento e de articulação entre Atenção Primária em Saúde (APS) e CAPS.
Na segunda etapa, foi realizado um diagnóstico de saúde, reconhecendo os fatores condicionantes saúde mental, constituido por determinantes sociais da saúde (DSS), situação de saúdedoença e organização da Rede de Atenção à Saúde (RAS), com a participação de 37 das 43 equipes da APS, identificando 1.435 usuários. Desses, 84,1% apresentaram necessidade de cuidado em saúde mental, enquanto15,9% não tinham demandas nessa área, devido este alto índice, implantaram grupos terapêuticos nas 30 das 43 equipes das UBS, como estratégia de assistência e promoção à saúde as pessoas em sofrimento mental e/ou transtornos mentais e/ou que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. Os grupos foram formados para atender necessidades específicas, como ansiedade, depressão, luto, gestantes, atividade física, caminhada, artesanato, tabagismo, dor crônica, e interação social para adolescentes.
