Serviço acolhedor é agente transformador


Autor(es): Jean Felipe Silva de Oliveira, Jonmara Richell Santos e Santos, Gidalte Alves de Almeida Neto, Luis Gustavo Ferreira Novaes, Luisa Ranieri Ferreira Queiroz

UF/Cidade: Pará – Canaã dos Carajás

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Período: 10/2023

Instituição/Serviço: CAPS I

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos

Articulação RAPS: Unidade Básicas de Saúde

Articulação com outros setores: Serviços da Política de Assistência Social; Secretaria Municipal de Educação; Coordenadoria Municipal de Trabalho, Emprego Renda e Cidadania; Secretaria Municipal de Habitação; Organização da Sociedade Civil e Empresa Privada


Resumo

Em um Centro de Atenção Psicossocial – CAPS I, em Canaã dos Carajás, cidade localizada no estado do Pará, o acolhimento diário às pessoas em uso prejudicial de álcool e outras drogas, incluindo em situação de rua, revela-se como potente agente de transformação, na medida em que possibilita o acesso ao SUS sem barreiras institucionais e profissionais. Imprimindo das mais simples técnicas, como oferta de espaço de fala, escuta qualificada e possibilitando a prática individual do autocuidado, até ações complexas de promoção da contratualidade no território, articulações intra e intersetoriais e de socioeducação aos trabalhadores do SUS referente ao acolhimento, especialmente para pessoas em situação de rua, estas práticas estão colaborando para a melhora da qualidade de vida dos usuários.

Considerando que a vivência da injustiça social, desagregação familiar, isolamento social, racismo, marginalização, pobreza, entre outras violações de direitos, impactam sobremaneira na autonomia do indivíduo e em seu poder de decisão de autocuidado. Tal contexto, exige dos serviços do SUS acolhimento diário humanizado e sem obstáculos no acesso aos serviços elementares das pessoas em uso prejudicial do álcool e/ou outras drogas.

Palavras-chave: acolhimento, Equidade e cuidado integral à saúde, inclusão social

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