A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SERVIÇO DE APOIO MATRICIAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE


Autor(es): Thais Bennemann, Matheus Baneiro Cardoso e Renata Savian da Rosa

UF/Cidade: Rio Grande do Sul – São Leopoldo

|

Período: 11/2023 – 05/2024

Instituição/Serviço: Fundação Municipal de Saúde de São Leopoldo – RS

Público: Gestores ou coordenadores do serviço, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS

Articulação RAPS: Unidades de APS, CAPS AD II, CAPS II, CAPS i, Consultório na Rua, Ambulatório LGBT+ e Hospital Geral

Articulação com outros setores: Secretaria de Orçamento Participativo, CRAS, CREAS, Casas de Acolhimento Institucional, Associação de Moradores, Escolas Municipais, Juizado da Infância e Juventude, Cozinhas Comunitárias e outros dispositivos componentes da rede intersetorial conforme as especificidades de cada território


Resumo

O “Núcleo de Apoio Matricial da Atenção Primária à Saúde” constituiu-se como serviço da RAPS de um município da região metropolitana de Porto Alegre (RS). Suas diretrizes operacionais estavam alinhadas à metodologia do Apoio Matricial e Equipe de Referência, retomada, em 2023, pelo Ministério da Saúde (MS) com a proposição das Equipes Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde (eMulti). O município demandou, da fundação de saúde local, a implementação de cinco equipes desta modalidade, com enfoque no cuidado em saúde mental. A gestão da fundação propôs, então, o “Núcleo de Apoio Matricial da Atenção Primária à Saúde”, organizado em micro-equipes regionalizadas, vinculadas às unidades de APS, enquanto modelo de trabalho interprofissional com lógica colaborativa, pautado pela dimensão territorial do cuidado, compreendendo articulações com a RAS e intersetoriais. Objetivou-se o fortalecimento da APS como ordenadora do cuidado, ampliando seu acesso, resolutividade e continuidade.

Em conjunto com a APS, o Núcleo realizava acolhimento e avaliação em saúde mental, elaborando planos de cuidado junto aos usuários e redes de apoio. O processo de trabalho baseou-se nas demandas territoriais e foi organizado em reuniões de matriciamento e encontros nas unidades, com atividades como educação permanente, discussões de caso, ações coletivas, visitas domiciliares, atendimentos individuais, etc. Também, foram desenvolvidos instrumentos de monitoramento, contribuindo para uma avaliação contínua das intervenções. Este modelo buscou superar a fragmentação do cuidado e promover uma clínica mais integrada e centrada na realidade dos territórios, enfatizando o trabalho em equipe e o fortalecimento da RAPS.

Palavras-chave: Apoio matricial, atenção primária, Equipe de Referência

Mantenha-se informado com as notícias e atualizações sobre o Nós na Rede e o campo da saúde mental.