A linguagem não verbal da dor, traduzidas em Arte


Autor(es): Aline Cecília Lima Oliveira

UF/Cidade: Bahia – Capim Grosso

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Período: 2024

Instituição/Serviço: CAPS I Capim Grosso

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS


Resumo

Em meio a tantos conflitos de descobertas e desafios geradas na magnitude do processo do crescimento e desenvolvimento infanto juvenil, os adolescentes vivenciam, em menos de 6 anos, o estágio mais complexo da construção do sujeito, que é a adolescência. O CAPS I de Capim Grosso, vem recebendo uma demanda significativa com quadros de automutilação com expressões de várias concepções da dor, alívio, fuga, gozo e prazer.

Envolvidos em seus Projetos Terapêuticos Singular de âmbito disciplinar, observou a necessidade de expansão dessa escuta através de outros elementos o qual traziam como potencialidade, a exemplo destes, a projeção da linguagem não verbal através de desenhos, gerados e expressados no dia, trazendo formas da dor explícita no momento e/ou gerada em algum espaço, momento, e/ou da rotina do seu arcabouço como Sujeito Desejante.

Essa técnica de fala através da expressão, traz uma liberdade, aproximação com o terapeuta e o protagonista de se sentir envolvido no processo terapêutico. A construção dessa oficina se apresenta em vários cenários salas; estrutura externa, no jardim; e com vários instrumentos para a construção do objeto a exemplo de papel, caneta, lápis tinta sendo pensado em expandir para telas, maderites, pichações, etc. Mesmo com as dificuldades encontradas em um modelo substitutivo de atenção, pertencente na sua geografia local o semiárido, centro norte no nordeste, inicio da Chapada Diamantina, nos faz pensar no modelo de cuidado em território com uma horizontalidade no cuidado interdisciplinar do sujeito adoecido, potenciando seu cuidado base no seu território de abrangência.

Vídeo

Imagens
Palavras-chave: Adolescente, arte, automutilação, Sofrimento

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