A PRÁTICA DE ACOLHIMENTO ESTENDIDO NO TEMPO COMO APOSTA TERAPÊUTICA EM UM CAPS


Autor(es): Mário Lucas Locatelli Teixeira

UF/Cidade: Mato Grosso do Sul – Bandeirantes

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Período: 03/2021 – 02/2023

Instituição/Serviço: Centros de Atenção Psicossocial

Público: Usuários – adultos, Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade


Resumo

O acolhimento realizado no CAPS expressa-se como postura política dos profissionais de saúde frente aos usuários do serviço, bem como, no espaço de escuta, registro das informações iniciais e classificação de risco. A partir das inquietações surgidas diante dos acolhimentos realizados na minha prática psicólogo residente na Residência Multiprofissional de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande-MS. Utilizou-se a práxis como modo de atuação e reflexão, que engendrou a transformação do acolhimento durante o período de residência. O presente texto tem por objetivo discutir a estratégia do acolhimento estendido no tempo, como forma de potencializar o acolhimento como uma aposta temporal. A partir dos conceitos da ética da alteridade, política da amizade e do tempo como abertura, buscamos embasar teoricamente os slides que expressam o potencial terapêutico do acolhimento estendido no tempo como a possibilidade do usuário retornar em um outro momento ao espaço-relação de acolhimento. Assim, a inclusão da dimensão temporal favorece o vínculo e a responsabilização, e possibilita desdobramentos subjetivos, melhor articulação da RAPS e melhor entendimento da demanda.

Palavras-chave: acolhimento, acolhimento em saúde mental, acolhimento estendido no tempo, centro de atenção psicossocial, Residência Multiprofissional em Saúde Mental

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