Resumo
Ao longo de muito tempo os sujeitos em sofrimento mental foram vistos como doentes e à medida em que expomos, mostramos, fazemos circular na cultura os sujeitos e suas produções artísticas, o que eles têm de melhor, essa interferência na cultura muda a representação social da loucura. Isso é fundamental, pois demonstra um trabalho feito por muitos no dia a dia dos serviços da RAPS e como os sujeitos podem ser produtivos, criativos e como podem se inserir na sociedade desconstruindo os mitos da periculosidade e da incapacidade.
A oportunidade de estar em espaços culturais da cidade é fundamental para apresentar esse trabalho para a sociedade, para dar mostra disso que os sujeitos são capazes quando tratados em liberdade e de como a arte pode transmitir e sensibilizar. O evento Arte e Loucura no Circuito Liberdade é uma das experiências que retratam a relevância do trabalho dos Centros de Convivência da RAPS e na luta antimanicomial.