Resumo
No CAPSi de Maringá-PR, oficinas de artesanato e atividades expressivas desempenham um papel essencial no cuidado em saúde mental de crianças e adolescentes, promovendo habilidades motoras, criativas e sociais. Essas práticas ajudam a criar um ambiente acolhedor, fortalecendo vínculos e estimulando a expressão dos pacientes. Este relato aborda os impactos de ambas as abordagens, evidenciando como a arteterapia, ao priorizar a expressão do inconsciente e a singularidade de cada paciente, oferece avanços significativos na autonomia, socialização e capacidade de expressão emocional.
Casos práticos, como o progresso de uma adolescente com mutismo seletivo, ilustram essa distinção de forma concreta. Com 12 anos de experiência como arteterapeuta, a autora destaca que a formação especializada é um diferencial para proporcionar um cuidado mais eficaz. Além disso, reforça a importância de ampliar metodologias terapêuticas na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), priorizando práticas que respeitem a singularidade dos sujeitos e garantam um cuidado mais humanizado. A valorização e qualificação dos instrutores de artes também são apontadas como fundamentais para fortalecer essas práticas no CAPSi e na saúde mental infantojuvenil.