Resumo
Ao compreender a atuação da terapia como uma ação em saúde como uma ação política realizada no campo social, da inventividade e da experimentação, pode-se aproximar as práticas integrativas e complementares de cuidado à saúde ao processo de transformação da subjetividade, ou seja, do próprio sentido da produção das formas de se relacionar, dos afetos construídos, dos modos de vida. As experiências apresentadas são uma participação ativa no campo do CAPS III, na cidade Vitória/ES, aconteceram em 2019, interrompidas pela pandemia e retomadas no ano de 2022/23 e seguem em reconstrução nesse ano de 2024.
As PICS são linhas de tratamentos baseadas em conhecimentos terapêuticos tradicionais, tendo em vista a prevenção de doenças e muitas vezes como tratamentos complementares para algumas doenças crônicas (BRASIL, 2006). Foram reunidos os princípios da democracia, cuidado em liberdade e autonomia que a Política de Saúde Mental se propõe a promover uma clínica política que é construída em uma luta cotidiana. Além disso, seguem os princípios éticos da profissão Psicologia, trabalhando também com a inventividade e a atualização na Clínica, pesquisando dispositivos terapêuticos (CRP, 2005). São os resultados que explicam os tantos benefícios trazidos que constrói a práticas integrativas como modo de vida. É uma utopia ativa que nos remete ao sentido da ética de um poder constituinte, que alega uma forma política de desutopia e que recusa a utopia alienada e linear (NEGRI, 2002). São lutas constituídas pela multidão para a constituição das Políticas Públicas e o acesso ao serviço público.
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