Atividades de cultura, lazer e cidadania com usuários do CAPS I: emancipação e autonomia


Autor(es): Adriana Moro, Emilia Teresinha Grein, Luciane Mitiko Nishioka, Enrique Yoshihisa Pontes Namazu, Helen Jessica Silva, Giovana de Fatima Nenemann, Vera Lucia Kruczkiewicz Costa, Jose Luis Goffi Cardoso, Saulo Silva Vieira, Carlie Ribeiro dos Santos, Micheli Krayevski Eckel, Tiago Feller e Alberto Roberge Junior

UF/Cidade: Santa Catarina – Mafra

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Período: Desde 2020

Instituição/Serviço: CAPS I Casa Azul

Público: Usuários – adultos

Articulação com outros setores: CRAS, CREAS, Bombeiros e Secretaria da Agricultura


Resumo

Este trabalho tem objetivo relatar de que forma acontecem as atividades das oficinas de Cultura, Lazer e Cidadania promovidas pelo Caps I Casa Azul de Mafra-SC. Esta prática passou a ser realizada de maneira sistematizada desde 2020 quando a equipe resolveu desenvolver estratégias de cuidado que estimulassem o protagonismo da pessoa assistida no serviço, implicando na construção coletiva do seu próprio projeto terapêutico onde são definidas atividades, para que os mesmos possam ocupar os espaços sociais que são seus por direito, estimulando o pertencimento e a emancipação, esta continua acontecendo até hoje. Nos últimos 4 anos foram realizados 10 cursos, 2 participações em conferências locais, 2 edições do Jornal Casa Azul e 86 outras ações até o início de 2024. Estiveram envolvidos nessas atividades uma média de 100 usuários. Nas atividades é perceptível o desenvolvimento de autonomia dos usuários: eles vivenciam experiências de autocuidado e de cuidados para com os demais companheiros de grupo; eles experimentam administração financeira; com a confecção do jornal e a participação nas conferências exercitam a cidadania e dão voz às suas demandas. Ainda, do que trata sobre os recursos financeiros para a execução das atividades, é importante salientar que a comunidade é parte fundamental desse processo, colaborando com a disponibilização de serviços para que os usuários exerçam seu protagonismo e sintam-se pertencentes aos espaços nos quais vão inserindo-se. Conclui-se que o SUS pode diminuir o preconceito da sociedade para com os indivíduos em sofrimento mental, aproximando-os da comunidade e ocupando o território com os usuários.

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Palavras-chave: autonomia, CAPS, CIDADANIA, comunidade, Cultura, cursos, emancipação, jornal, lazer, passeio, pertencimento, Saúde Mental

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