“Bloco Loucos pela Vida: na avenida NÓS tecemos redes e caminhos para a liberdade&#8221


Autor(es): Viviani Cristina Costa, Lindsey Fernanda Oliveira , Luciano Apulio

UF/Cidade: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

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Período: Desde 2004

Instituição/Serviço: Centro de Convivência e Cultura Dona ivone Lara/Fundação Estatal de Saúde (FESAUDE/Niterói)

Público: Gestores ou coordenadores do serviço, Usuários – adultos, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade

Articulação RAPS: CAPS, a rede de ambulatórios de saúde mental e a rede de atenção básica

Articulação com outros setores: Cultura e escola


Resumo

O bloco carnavalesco ‘Loucos pela Vida’, que tem sua origem na rede de atenção psicossocial (RAPS) de Niterói apresentou sua primeira manifestação cultural no início dos anos 2000. Foi construído a partir dos interesses e da organização coletiva de conviventes, trabalhadores e familiares da RAPS e desde então vem trazendo alegria, diversidade e abrindo passagem para a loucura nas ruas da cidade. Nos últimos anos, o bloco homenageou a grande dama so samba e também expoente da Reforma Psiquiátrica Brasileira, a Dona Ivone Lara- ano de 2023; trouxe o tema da diversidade e garantia de direitos em 2024 e elegeu para o ano de 2025 o tema “Cata Lata, Cata Sonhos, o ambiente vem gritar. No esquenta e esfria nosso bloco vai passar”. O objetivo é levar para as ruas a discussão das injustiças ambientais, do racismo através da discussão de reciclagem.

Nos últimos anos, o bloco tem se tornado também um espaço de formação de músicos e de geração de renda através das apresentações que tem realiazado. Esses desdobramentos e ampliação são resultados da construção e fortalecimento das redes de saúde e também das articulações intersetoriais, principalmente com o campo da Cultura. Por fim, o relato de um dos integrantes, visibiliza sua potência: “Vejo o bloco como uma escola, onde aprendo muito com os assuntos artísticos e assuntos sobre a vida. Em meus pensamentos vejo todos os componentes como irmãos! No desfile, recebo milhões de elogios das minhas vozes internas, me sinto realizado e reconhecido” (DJ Apúlio- nome artístico).

Palavras-chave: Cultura, promoção de saúde, Território

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