“Caravana da Saúde Mental”


Autor(es): Giselle Campos Freitas Amorim,

UF/Cidade: Minas Gerais – Belo Horizonte

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Período: 08/2022 – 04/2023

Instituição/Serviço: Centro de Convivência Oeste

Público: Usuários – adultos, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Gestores ou coordenadores do serviço

Articulação RAPS: UBS, Arte da Saúde-Ateliê de Cidadania (Programa da RAPS BH que oferece oficinas de arte e artesanato para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social), Incubadora de Empreendimentos Econômicos e Solidários da Secretaria Municipal de Saúde de BH (equipe/ estratégia de fomento e apoio a geração de renda dos usuários da RAPS BH), referência técnica distrital de Saúde Mental


Resumo

“Caravana da Saúde Mental” foi o apelido que carinhosamente recebemos dos gestores e trabalhadores das 18 Unidades básicas de Saúde (UBS) da regional Oeste de BH-MG, ao percorrermos essas unidades para rodas de conversas e recebermos os profissionais e usuários em visitas ao Centro de Convivência Oeste. O objetivo foi fortalecer a articulação em rede para o cuidado compartilhado no território, na interface entre saúde mental e atenção primária à saúde (APS). Apesar de termos espaços potentes de articulação em rede, tais como matriciamento nas UBS, reuniões de microáreas (matriciamento com todos os pontos da RAPS), supervisão e fóruns temáticos de saúde mental, a maior parte dos que participavam desses espaços eram os profissionais das equipes de saúde mental (ESM).

Identificamos que precisávamos avançar na articulação com as equipes de saúde da família (ESF), que muitas vezes desconheciam ou não tinham a dimensão da potência dos centros de convivência no cuidado às pessoas em sofrimento mental e em uso prejudicial de drogas. A alta rotatividade das ESF e o desconhecimento em relação ao papel do centro de convivência levava a um número reduzido de encaminhamentos para o serviço. Avaliamos que era fundamental discutir a importância da reabilitação psicossocial, ampliando o olhar e as ações para além do modelo médico centrado. Apresentamos essa experiência, que foi um processo enriquecedor de trocas, aprendizados, articulações e sensibilizações, que gerou frutos, aproximou a rede, estreitou laços e levou a um aumento expressivo no número de encaminhamentos das UBS para o Centro de Convivência Oeste.

Palavras-chave: articulação em rede, centros de convivência, cuidado compartilhado, rodas de conversa, Unidades Básicas de Saúde

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