Resumo
O objetivo é mostrar a vivência de uma Residente de Enfermagem em Saúde Mental da Universidade Estadual de Londrina na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), especificamente em hospitais gerais, com uma abordagem na assistência de enfermagem na saúde mental humanizada. Justificativa: busca por uma assistência em enfermagem sem pré-conceitos, julgamentos ou exclusão. O cuidar, baseado em cientificidade, mas humano, integral e inclusivo. Além disso, respeitando a individualidade de cada usuário, seja ela a raça, etnia, identidade de gênero, orientação sexual, classe social, idade, etc.
Foram usados como métodos a comunicação simples e eficaz, em que ambas as partes se entendessem; estímulo ao autocuidado através de atividade de cuidados com a beleza; incentivo à expressão de sentimentos e ideias, por meio de desenhos, escritas e afeto; oferta de escuta qualificada; instigação da cognitividade, mediante a musicalização e dança.
Considerações finais: Compreender sobre a carência de uma assistência de enfermagem em saúde mental humanizada. Entender que a padronização dos processos, a necessidade de produtividade e a rotatividade que os serviços de saúde exigem, interferem diretamente na qualidade dessa assistência. Lembrar que o processo histórico acerca da saúde mental, é uma marca dolorosa de estigmatização e marginalização, e que, na maioria das vezes, é uma barreira no acesso aos que precisam dos serviços de saúde. Valorizar a vida, a estrutura e apoio familiar, a singularidade, e o afeto em sua qualificação profissional e pessoal.