Descobrindo a Ansiedade


Autor(es): Ana Flávia Girotto de Camargo, Luciana Marcatto Reschini e Taisa Marques

UF/Cidade: São Paulo – Descalvado

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Período: 07/2024 – 08/2024

Instituição/Serviço: Núcleo de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente

Público: Usuários – crianças ou adolescentes

Articulação com outros setores: Escolas Municipais


Resumo

Os atendimentos psicológicos realizados no SUS do município de Descalvado foram articulados permitindo um fluxo direto das crianças e adolescentes a uma única localidade. O Núcleo de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente realiza atendimentos que se distinguem em modalidades e especialidades, contemplando em um mesmo espaço físico o cuidado de forma mais global. Neste trabalho buscou-se relatar como intervenções psicológicas na infância podem transcorrer na modalidade de grupos terapêuticos.

A articulação entre os serviços, pensando no cuidado com a infância, envolveram reuniões de rede, referências e contrarreferências. A atenção primária auxiliou com encaminhamentos e avaliações médicas, assim como medicações assistidas e proximidade com as famílias junto de agentes comunitários de saúde. Parcerias com o CRAS, junto de projetos de convivência, atividades lúdicas em grupo e orientação familiar. As escolas, ao observarem possíveis demandas, possuem a autonomia de realizar encaminhamentos diretos ao serviço, juntamente com relatório referente a cada caso.

No mesmo serviço, outras modalidades de atendimento foram ofertadas (psiquiátrica, psicopedagógica, fonoaudiológica e terapêutica ocupacional), sendo realizadas articulações para melhor acolhimento de cada criança e família. Muitos sintomas apresentados pelos participantes envolviam questões sobre ensino e aprendizagem, relacionamento com pares, conflitos familiares e comorbidades: TDAH, TAG e TOD. Após a realização observou-se que a capacidade em identificar quando os sintomas da ansiedade causam prejuízos aumentou, assim como a identificação de alguns cuidados que poderiam auxiliar na modulação das emoções e na compreensão dos próprios limites, houve diminuição na queixa de episódios ansiosos e melhora do repertório de autocuidado.

Palavras-chave: Ansiedade, Atendimento em saúde, crianças, Grupo Terapêutico, saúde mental infantojuvenil

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