Resumo
A experiência partilha o processo de articulação em rede entre Centro de Convivência e as Universidades UNISUAM e a Universidade Indígena Pluriétnica Aldeia Maracanã. Através da interface entre Saúde Mental e Educação, por meio da ação extensionista “Contracolonização a psicologia através das periferias, favelas, aldeias e quilombos” em uma aula aberta, circularam saberes entre docentes, estudantes de psicologia, trabalhadores da raps, usuários e familiares.
O encontro teve como objetivo fortalecer, por meio do diálogo em rede, ações de educação permanente em saúde seguindo a perspectiva contracolonial do quilombola Nêgo Bispo na aplicação de saberes em confluência com os territórios afropindorâmicos. A metodologia consiste em retomar valores civilizatórios afropindorâmicos, como: ancestralidade, circularidade, oralidade, memória, comunitarismo, energia vital (axé) como pedagogia ancestral, tendo a roda enquanto fundamento e assentamento dos saberes e valorização dos territórios.
Guiados por esta direção, compreendeu-se que os territórios afropindorâmicos são expressão e movimento vivo dos povos indígenas e população negra, em diálogo com uma política da convivência que propõe uma relação comunitária, cuidado territorializado e coletivo, por meio das ações de promoção de saúde com arte e cultura e do cuidar em liberdade.
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