Diálogos ancestrais: pedagogia da circularidade e convivência nos territórios afropindorâmicos


Autor(es): Jessica das Graças Machado Candido, Alline Aparecida Pereira, Ueslei Solaterrar, Amanda Mara Goytaká, Noeli Godoy Para’i Goytaká

UF/Cidade: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

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Período: 10/2024

Instituição/Serviço: Centro de Convivência e Cultura da Zona Oeste Fazendo Arte

Público: Usuários – adultos, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Família/comunidade, Outro

Articulação com outros setores: Educação


Resumo

A experiência partilha o processo de articulação em rede entre Centro de Convivência e as Universidades UNISUAM e a Universidade Indígena Pluriétnica Aldeia Maracanã. Através da interface entre Saúde Mental e Educação, por meio da ação extensionista “Contracolonização a psicologia através das periferias, favelas, aldeias e quilombos” em uma aula aberta, circularam saberes entre docentes, estudantes de psicologia, trabalhadores da raps, usuários e familiares.

O encontro teve como objetivo fortalecer, por meio do diálogo em rede, ações de educação permanente em saúde seguindo a perspectiva contracolonial do quilombola Nêgo Bispo na aplicação de saberes em confluência com os territórios afropindorâmicos. A metodologia consiste em retomar valores civilizatórios afropindorâmicos, como: ancestralidade, circularidade, oralidade, memória, comunitarismo, energia vital (axé) como pedagogia ancestral, tendo a roda enquanto fundamento e assentamento dos saberes e valorização dos territórios.

Guiados por esta direção, compreendeu-se que os territórios afropindorâmicos são expressão e movimento vivo dos povos indígenas e população negra, em diálogo com uma política da convivência que propõe uma relação comunitária, cuidado territorializado e coletivo, por meio das ações de promoção de saúde com arte e cultura e do cuidar em liberdade.

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Palavras-chave: AQUILOMBAMENTO, contracolonização, educação permanente e articulação em rede, Povos indígenas, Saúde Mental

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