“DiVerACidade”: Saúde Mental Infantojuvenil LGBTQIAPN+


Autor(es): Marcos Vinicius Fonseca, Josiane Marie de Vita Ramos Prado, Talita Maurício da Rocha, Glória Ferreira

UF/Cidade: São Paulo – Santo André

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Período: 2022 – 2024

Instituição/Serviço: Centro de Atenção Psicossocial II Infantojuvenil

Público: Usuários – crianças ou adolescentes, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Família/comunidade

Articulação RAPS: Unidades Básicas de Saúde (UBS), Estratégia de Saúde da Família (ESF), Unidades de Acolhimento (UA) e Centros de Convivência e Cultura

Articulação com outros setores: Cultura e educação


Resumo

O campo da saúde mental infantojuvenil no Brasil enfrenta grandes desafios devido à insuficiência de políticas públicas e incentivos financeiros. Em Santo André, o Centro de Atenção Psicossocial II Infantojuvenil (CAPS IJ) é referência no atendimento de crianças e adolescentes com intenso sofrimento psíquico, incluindo o uso de substâncias psicoativas. O CAPS IJ segue o Modelo de Atenção Psicossocial, de base territorial e comunitária, com uma equipe multidisciplinar.

Em 2018, a Área Técnica de Prevenção do Programa de Agravos Crônicos Transmissíveis iniciou uma parceria com o CAPS IJ para acompanhar crianças e adolescentes com variabilidade de gênero. A partir dessa colaboração, surgiram três importantes espaços terapêuticos: o Grupo “DiVeraCidade”, o Sarau + Di Versos, e o Grupo de Família para crianças e adolescentes LGBTQIAPN+.

Essas iniciativas aprimoram o reconhecimento dos profissionais quanto ao sofrimento mental relacionado à identidade de gênero, além de promoverem acolhimento às famílias, auxiliando na mudança de concepções sobre seus filhos. Os usuários experimentam novas formas de expressar suas identidades e desejos, saindo do campo da patologia e integrando-se à vida social, o que fortalece sua autonomia e protagonismo.

Palavras-chave: infantojuvenil, LGBTQIAPN+, Território

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