Espaços de saúde mental e diversidade


Autor(es): Edimarcia Correa, Pedro Sheneviz Filho e Regina Lucia Luz Moreira

UF/Cidade: São Paulo – Presidente Prudente

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Período: Desde 08/2017

Instituição/Serviço: Ambulatório Regional de Saúde Mental

Público: Família/comunidade, Usuários – adultos, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Gestores ou coordenadores do serviço, Outro

Articulação RAPS: Ministério Público, DRS, Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS Estado de São Paulo, Orgão Gestor de Saúde, Unidades Básicas de Saúde, CAPS E Centro de Apoio Psicossocial

Articulação com outros setores: Ministério Píblico


Resumo

O Ambulatório Regional de Saúde Mental / SES / DRS Pres. Prudente, desde sua criação, atende pacientes em sofrimento mental. A partir de 2017, uma nova demanda “bateu à nossa porta”: pessoas transexuais que não encontravam acolhimento nem oferta de serviço no processo transexualizador procuraram esta unidade com diversas queixas. Sensibilizados por esta “nova demanda” e pela falta de atendimento e orientação nas unidades básicas de saúde a respeito da transexualidade, muitos faziam uso inadequado e incorreto de medicações, sem nenhuma indicação médica, colocando sua saúde em risco.

Parte da equipe medica manifestaram preocupação com o sofrimento desses usuários, tanto mental, como físicos, como falta de ar e dor nas pernas, se propuseram a ouvi-los e tentar ajudar essa demanda (2017). A partir daí, buscaram atualização, participaram de um treinamento no Centro de Referência e Treinamento do estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, e credenciaram este serviço junto ao Ministério Publico, (permanece atualmente), passamos a receber insumos (medicação), junto ao CRT, em 2018. Essa nova situação na unidade trouxe desafios como lidar com o preconceito e a falta de informação. Foi necessário treinamento interno para desmistificar muitas das informações e colocar o profissionalismo à frente dos credos e das opiniões.

Hoje, o serviço atende aproximadamente 120 usuários, (apresenta demanda reprimida) , população transexual oferecendo informações as famílias e usuários a partir de 18 anos. E ainda Trabalhamos no sentido de treinar e capacitar novos serviços RAPS para garantir a defesa de direitos.

Vídeo

Palavras-chave: conhecimento, Dignidade, diversidade, inclusão, Informação, respeito, sensibilidade, Trabalho em equipe, transsexualidade

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