Farinhada da Educação Popular em Saúde: Bem viver, Saúde Mental e luta Antimanicomial


Autor(es): Alex Josberto Andrade Sampaio, Dayse Christina Rodrigues Pereira Luz, Regilane Pereira Barros e Jéssika Bezerra Oliveira Leite

UF/Cidade: Ceará – Crato

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Período: 05/2023 – 05/2024

Instituição/Serviço: Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Poupular em Saúde – ANEPS-CE e CAPS AD III de Juazeiro do Norte

Público: Gestores ou coordenadores do serviço, Usuários – adultos, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade

Articulação RAPS: CAPS III (Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha), Caps ij (Juazeiro do Norte e Barbalha) Caps AD (Crato e Barbalha), CAPS I (Jardim e Farias Brito)

Articulação com outros setores: Sistema socio educativo (PNASAIRI), Programa Vidas Preservadas (MPCE, secretarias de educação e desenvolvimento social- Barbalha, Juazeiro do Norte), mestres da cultura popular, movimentos sociais (movimento negro, pop rua, luta antimanicomial), Pontos de Cultura e Centro Cultural do Cariri


Resumo

As Farinhadas da Educação Popular em saúde, Bem Viver, Saúde mental e luta antimanicomial, parceria da ANEPS, Caps Ad de Juazeiro do Norte e Centro Cultural do Cariri, representam um marco na promoção da saúde mental no Cariri. Participam sujeitos/as protagonistas de movimentos e instituições atuantes no campo da saúde, educação e cultura, artistas, educadores/as populares, brincantes e mestres e mestras da cultura popular e da tradição, universidades, profissionais de saúde, gestores/as, usuários/as da RAPS do cariri cearense. Entre maio de 2023 e maio de 2024 realizamos 3 farinhadas alinhando com os movimentos sociais, a luta antimanicomial e RAPS da região do Cariri, mobilizando cerca de 500 pessoas.

As Rodas/cirandas/encontros nominadas “farinhadas”, ressignificam saber-fazer de origem ancestral, animando a partilha das experiências. Na programação cirandas, falas de protagonistas, atos cenopoéticos, práticas populares de cuidado, manifestações culturais e artísticas e contextualização da política de EPS e de saúde mental, além da comensalidade através da partilha de alimentos (sabores) e saberes nos diálogos sobre a incidência política, desafios e perspectivas, expressando cultura diversa, polifônica, poética, musical, tecendo com arte e alegria as possibilidades de cuidar.

Na Farinhada as diferenças fazem a beleza de ser-em-coletivo, cultura pode ser cura da loucura. Oportunidade de olhar para o vivido e seguir misturando arte, vida e poesia na perspectiva do cuidado em saúde mental. Farinhadas são espaços de escuta, estratégia de fortalecimento dos princípios da Reforma Psiquiátrica e da Educação Popular em Saúde para a promoção da saúde, do cuidado em liberdade e da liberdade cuidadora.

Palavras-chave: bem viver, educação popular em saúde, Luta Antimanicomial

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