Histórias contadas por orelhas: Auriculoterapia como estratégias de cuidado e espaço de escuta em um CAPS


Autor(es): Manuel Santana e Silva, Idaene Socorro da Silva , Neyara Moura do Nascimento , Saulo de Lima Souza , Ewerson Rebert da Silva Bezerra, Keila Cristina de Lima Nóbrega Bello , Talitha Micaella Lino de Oliveira, Julio Santos do Nascimento, Matheus Casado de Vasconcelos, Flavia Patrícia da Silva Lira, Elisangela de Paula Francisco Nascimento, Pauliety Shirley Freire de Lima

UF/Cidade: Pernambuco – Vitória de Santo Antão

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Período: 09/2024 – 12/2024

Instituição/Serviço: Secretária de Saúde e Bem Estar

Público: Usuários – adultos


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Resumo

Esse trabalho trata-se de um relato de experiência sobre a assistência em auriculoterapia como ferramenta de cuidado a pacientes de saúde mental em crise ou em grave sofrimento mental. Os atendimentos têm como objetivo complementar a assistência em saúde sendo uma prática de cuidado que se encontra com o princípio da integralidade e com o conceito ampliado de saúde. As vivências são individualizadas e acontecem uma vez por semana, na ambiência do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II VITÓRIA), localizado na cidade de Vitória de Santo Antão – PE e são baseadas na reflexologia auricular francesa.

A assistência, por meio da auriculoterapia, é uma estratégia que integra as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS) e que potencializa os cuidados singulares, contribuindo para estabilidade do quadro mental e emocional. Quando está prática foi implementada muitos dos usuários apresentaram estranheza, contudo, após as primeiras aplicações o público assistido teve uma boa adesão e reproduziram junto aos pares os benefícios desta terapêutica, que consiste em recursos simples, mas de alta complexidade. Atrelada ao cuidado holístico durante as seções de auriculoterapia também acontecem momento de acolhimento e escuta ativa, onde o usuário encontra um espaço seguro para falar sobre suas emoções, dúvidas, lembranças, vulnerabilidades e potenciais.

Dentro de uma perspectiva futura se faz necessário a ampliação desse cuidado dentro da Rede de Assistência à Saúde (RAS), bem como há a necessidade de sistematizar a auriculoterpaia para além de abordagens campanhista.

Palavras-chave: auriculoterapia, Integralidade, Pics, Saúde Mental

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