Intervenção às crianças pequenas num CAPSIJ, da terra ao mar&#8230


Autor(es): Marcela Serrat Freire, Lara Batista Belfi e Ana Augusta Miranda

UF/Cidade: Espírito Santo – Serra

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Período: 2018 – 2022

Instituição/Serviço: CAPSij Serra/ES

Público: Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade


Resumo

Trata-se de um grupo de crianças entre 1 e 3 anos de idade e suas mães, realizado no CAPSIJ de Serra- ES. A inclusão das mães no grupo foi a estratégia encontrada diante da dificuldade inicial de separação entre elas e as crianças. Sobre o mar… sobre o banho de mangueira… sobre a água. Havia um entra e sai, havia um dentro e fora, havia um mapear do espaço, que era a volta no espaço todo. Como um guia que vai atrás, era a criança que dava o “tom” do caminho que seria percorrido em cada manhã. Para alguns, o jogo do corpo, ser arrastado num tapete de EVA, ser puxado numa caixa de papelão, era o que buscavam ali. Para outros, percorrer o CAPSIJ com embalagens de cola colorida, era o atrativo.

Vasculhavam os armários atrás das embalagens. As atividades com água geravam fascínio entre todos. Quando a mangueira era ligada, havia um alvoroço, especialmente para quem queria ficar no “controle” da mangueira. Ao mesmo tempo a água funcionava como a possibilidade de molhar o amigo, de corpos relaxarem, do júbilo de um sorriso estampado e da convivência mais próxima. Ainda na vertente da água, combinávamos uma ida à praia. Cada família se deslocava até uma praia de Manguinhos. Fazíamos gostoso piquenique. O mar atraente e indolente, nos fazia ficar atentos. Eram crianças brincando com outras crianças, dissolvendo diferenças que poderiam ser excludentes. A água, o mar, o banho de mangueira foram grandes companheiros deste grupo de crianças pequenas.

Vídeo

Palavras-chave: CAPSij, crianças, mar

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