Resumo
Nesse trabalho abordo o tema da importância da presença como operador do cuidado, refletindo sobre as diferenças entre o modelo manicomial no lide com a loucura e a lógica da atenção psicossocial, que propõe, dentre outras coisas, o cuidado em rede. Falo também sobre a importância de uma gestão presente nos serviços, de modo que o gestor seja transmissor dessa lógica de atenção pautada em diretrizes da Reforma Psiquiátrica.
Uma transmissão que aconteça pela presença em ato. A discussão é permeada por histórias acontecidas durante meus anos de trabalho exercendo a função de gestão em serviços do tipo CAPS III. Entre a teoria e as memórias, tece-se uma colcha de relações entre a importância da presença para a concretização do cuidado em uma lógica substitutiva aos manicômios.