Mulheres na Roda: tecituras na reinvenção da vida


Autor(es): Joísa Helena Ramalho Alves, Rute Gomes Lira, Zanine Leite, Ane da Silva, Laís dos Anjos e Jusciara Santos Oliveira

UF/Cidade: Bahia – Vitória da Conquista

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Período: 01/2024 – 09/2024

Instituição/Serviço: CAPS II Vitória da Conquista

Público: Usuários – adultos


Resumo

O Grupo Terapêutico Mulheres na Roda, realizado no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II, de Vitória da Conquista, contempla a promoção de espaço coletivo, para a partilha sobre as vivências femininas, seus atravessamentos sociais e impactos afetivos, com vistas a promoção de criticidade e estratégias emocionais de enfrentamento ao sofrimento mental relacionado à violência contra a mulher. Por meio de atividades terapêuticas, pretende-se a possibilitação de processos de identificação e pertencimento, para o melhor reconhecimento das realidades femininas em meio às influências do modelo patriarcal nas condições de sujeição e sofrimento.

As atividades propostas promovem o compartilhamento de informações acerca da violência contra a mulher no Brasil, em seu caráter amplo, esclarecendo sobre as tipificações da violência doméstica, mas não apenas, ampliando às percepções referentes às violências sociais, institucionais e aos processos de exploração de trabalho e negação de direitos que, não raro, impactam, de forma mais intensa, a população feminina. As intervenções coletivas oportunizam informação acerca das redes de proteção e cuidado, das legislações de amparo, com destaque à Lei Maria da Penha e sua aplicabilidade social.

As atividades se dão por meio de encontros semanais, com duas horas de duração e formato dinâmico, do CAPS à ocupação da cidade. As mulheres demonstraram mudanças no modo de percepção de si mesmas, suas potencialidades e diversidade, relatando melhora das condições de existência à partir da produção de vínculo e pertencimento em rede, do fortalecimento na autoestima e da melhor apropriação dos territórios sociais e afetivos que compõem suas realidades.

Vídeo

Palavras-chave: coletivo, conversa, emancipação, enfrentamento, gênero, mulheres, rede, violência

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