Novas tecnologias interseccionais: a experiência do Censo Psicossocial dos usuários dos serviços de saúde mental do Estado do Rio de Janeiro


Autor(es): Amanda de Almeida Sanches e Erika Rodrigues Silva, Bruno Lopes Lima, Lucas Moura Santos Silva, Jéssica Taiane da Silva, Rachel Gouveia Passos, Thamires Costa Meirelles Santos, Marcelo da Silva Guimarães, Joana de Medina Barbalho, Daniel de Souza Campos

UF/Cidade: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

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Período: Desde 09/2023

Instituição/Serviço: Coordenação de Atenção Psicossocial (SES/RJ) e Escola de Serviço Social (UFRJ)

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Gestores ou coordenadores do serviço

Articulação RAPS: CAPS das nove regiões de saúde do Estado do Rio de Janeiro

Articulação com outros setores: Educação – ESS/UFRJ


Resumo

Dados publicados pelo Ministério da Saúde demonstram que o índice de suicídio entre jovens negros é 45% maior em relação aos brancos. Por vez, dados publicados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais sinalizam que 42% da população T já tentou suicídio. No caso das pessoas com deficiência, estudos apontam que é um grupo que tende a sofrer cinco vezes mais com angústia do que as pessoas sem deficiência. Deste modo, a política de saúde mental não pode ser analisada sem levar em consideração os marcadores sociais da diferença. Tais dados demonstram o quanto as opressões de raça, gênero, classe, sexualidade, deficiência, não só atravessam a vida de pessoas que acessam a política de saúde mental, como também contribuem para o aprofundamento das diferenças no acesso e uso dos serviços.

O debate sobre os marcadores sociais da diferença é necessário para que os trabalhadores do SUS possam pensar em estratégias de enfrentamento a problemática supracitada. Deste modo, a pesquisa censo psicossocial dos usuários do estado do Rio de Janeiro desenvolveu a sua primeira fase em 2024. Foram ministradas 17 oficinas de sensibilização sobre esta temática nas 9 regiões de saúde do estado do Rio de Janeiro, para cerca de 500 trabalhadores da RAPS do estado. A pesquisa tem como objetivo geral identificar o perfil e os atravessamentos interseccionais que impactam a saúde mental de usuários da RAPS do Estado do Rio de Janeiro.

Imagens
Palavras-chave: Censo Psicossocial, interseccionalidade, Saúde Mental

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