O acompanhamento a adolescentes em um CAPS AD


Autor(es): Gisele Mestieri Gonçalves de Aguilar

UF/Cidade: São Paulo – Mauá

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Período: 09/2022 – 10/2023

Instituição/Serviço: CAPS AD III

Público: Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade

Articulação RAPS: UBS


Resumo

A equipe técnica do CAPS AD III percebeu um aumento da incidência de casos de adolescentes e jovens atendidos no acolhimento e a escassez de atividades terapêuticas destinadas a este público. Constatou-se a necessidade de produção de ofertas específicas de tratamento humanizado e terapêutico, através de escuta qualificada, acompanhamento e reabilitação. E, como ação de prevenção e promoção de saúde, a socialização do conhecimento junto a estes adolescentes e jovens, usuários de substâncias psicoativas e suas famílias, sobre possíveis ações das drogas no organismo humano.

Além disto, propiciar discussões sobre a prática de redução de danos e articular o cuidado territorial junto à Atenção Básica. Foram desenvolvidos grupos terapêuticos voltados a estes adolescentes e jovens de 14 a 20 anos com frequência semanal duração de até 2h. Os resultados desta experiência foram avaliados de forma qualitativa, uma vez que a adesão ao tratamento é atravessada por elementos variados e complexos. A reflexão e fala dos adolescentes foram facilitadas e estimuladas pelas produções das dinâmicas realizadas.

Considera-se que o trabalho desenvolvido com os adolescentes e jovens foi de extrema importância e relevância na oferta de um lugar particular para o acolhimento de suas demandas e, também, no desenvolvimento de alternativas para o cuidado em saúde mental. O vínculo estabelecido entre os pares foi essencial para que se motivassem.

Imagens
Palavras-chave: Adolescência, Grupo, Redução de Danos

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