O ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO COMO ESTRATÉGIA DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL


Autor(es): Maria Vitória Silva Ripardo, Lorenna Saraiva Viana e Victória Maria Dias Pedrosa

UF/Cidade: Ceará – Sobral

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Período: 04/2024 – 10/2024

Instituição/Serviço: Escola de Saúde Pública Visconde de Saboia

Público: Usuários – adultos, Usuários – crianças ou adolescentes

Articulação RAPS: Atenção Primária à Saúde

Articulação com outros setores: Educação


Resumo

Este relato de experiência aborda as atividades desenvolvidas no âmbito da função de Acompanhante Terapêutico (AT) em um Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental (RMSM), que tem como campo de atuação a Rede de Atenção Integral à Saúde Mental (RAISM) de Sobral, CE. A proposta desta atividade é acompanhar, de forma próxima e para além dos espaços físicos dos serviços da RAISM, usuários que tenham demandas de significativa vulnerabilidade, prejuízos na autonomia e funcionalidade, bem como vínculos comunitários fragilizados. Desta forma, cada profissional residente assiste a um usuário de um dos Centros de Atenção Psicossocial – podendo ser CAPS II, CAPS AD II e CAPS i I – a partir da noção de Acompanhamento Terapêutico, realizando atividades extramuros a esses serviços, visando à reabilitação psicossocial do sujeito.

Nesta experiência, especificamente, acompanhou-se um usuário do CAPS AD Francisco Hélio Soares, com passagem pelo sistema prisional e que apresenta problemas relacionados ao uso de substâncias psicoativas (SPA), comprometimento cognitivo moderado e conflitos familiares. Neste sentido, no AT, utiliza-se das mais diversas estratégias, desde a escuta qualificada, participação em grupos, caminhadas ao ar livre, educação financeira, até visitas a espaços comunitários e socioculturais, sempre priorizando a ocupação dos locais da cidade. Tais atividades são definidas entre profissional e usuário, tendo por horizonte as necessidades e desejo deste último. Assim, considera-se o AT enquanto estratégia potente para auxiliar na promoção de novas maneiras de inserção social dos usuários em risco prejudicial de álcool e outras drogas, desenvolvendo autonomia e promovendo a reabilitação psicossocial.

Palavras-chave: Acompanhamento terapêutico, drogas, Saúde Mental

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