Prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes: Relato de experiência de residentes da Área Técnica Causas Externas de Palmas-TO


Autor(es): Livia Abreu Rosa, Heitor Silva Magalhães, Ana Beatriz Alencar

UF/Cidade: Tocantins – Palmas

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Período: 05/2024

Instituição/Serviço: SEMUS

Público: Família/comunidade, Usuários – crianças ou adolescentes

Articulação RAPS: Atenção Primária e vigilância epidemiológica

Articulação com outros setores: PSE – Secretaria Municipal da Saúde e Secretaria Municipal da Educação


Resumo

Este relato de experiência tem por finalidade apresentar as ações desenvolvidas por residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva de Palmas-TO, durante a campanha “Maio Laranja”, destinada a ações de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. As intervenções realizadas contemplaram diferentes faixas etárias: crianças de 3 a 5 anos; adolescentes de 14 a 16 anos e adultos, incluindo profissionais que trabalham em duas creches municipais e os cuidadores das crianças que estavam matriculadas. Para cada faixa etária foi realizada uma abordagem diferente: com crianças de 3 a 5 anos, utilizou-se o recurso lúdico-pedagógico “semáforo do toque”. As crianças foram participativas e demonstraram interesse na dinâmica, resultando em uma intervenção satisfatória.

Com o público de adolescentes, optou-se por uma abordagem através da dinâmica de mitos e verdades, apresentando afirmativas e instigando-os a levantarem placas nas cores vermelha (mito) ou verde (verdade). A abordagem gerou disparadores essenciais para discussões sobre a temática, facilitando o vínculo e a participação de um público considerado “difícil”.

Por fim, com os profissionais e cuidadores, realizou-se rodas de conversa onde foram expostos os principais dados do município referentes à violência sexual contra crianças e adolescentes, trazendo informações como perfil das vítimas, prováveis autores e os locais, com intuito de desmistificar que as violências ocorrem somente fora do ambiente familiar. Dessa forma, foi possível gerar disparadores para proteção das crianças, esclarecendo muitas informações sobre a violência sexual que impedem a geração de fatores de proteção para a criança.

Palavras-chave: Crianças e Adolescentes, Prevenção, violência sexual

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