Resumo
O computador resolveu o problema da famosa “letra de médico”, mas não deu autonomia para o paciente, mantendo a dependência de terceiros para auxílio na compreensão da receita prescrita. Milhões de pacientes que utilizam o sistema de saúde não compreendem a receita por vários motivos. A receita ilustrada personalizada é a primeira prescrição médica capaz de trazer maior autonomia para o paciente com dificuldade na compreensão textual. Em outras palavras, uma ferramenta capaz de transformar a conduta terapêutica de forma significativa. Este é o ponto de partida para um trabalho imenso. A ideia final é ver o sistema (ainda não pode ser acessado), como módulo dos demais sistemas que atendem a APS, sobretudo o PEC eSUS. Assim, a prescrição escrita por prossional habilitado, contendo informações de uso de determinado medicamento ou substância, materializa-se na receita médica.
A transparência da prescrição, seu conhecimento e o entendimento da receita, em sua totalidade, proporcionam ao paciente, adesão ao tratamento e, consequentemente, reversão, atenuação ou estabilização dos processos siopatológicos. É o que chamamos, no contexto clínico, de sucesso terapêutico. Entende-se como receita “ideal” aquela capaz de alcançar o sucesso terapêutico com o menor número de obstáculos ao paciente. Lembrando que a responsabilidade de quem prescreve não se encerra com o simples registro e a entrega da receita, pois é dever do prossional esclarecer o paciente e, antes de nalizar seu atendimento, certicar que o mesmo compreendeu o recomendado e se a terapêutica proposta apresenta entraves que impliquem na aderência à prescrição.
