Reflexões acerca da Supervisão Clínica Institucional nos CAPS no contexto mineiro


Autor(es): Rubia Eliza de Lima Pedrosa e

UF/Cidade: Minas Gerais – Ubá

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Período: Desde 11/2020

Instituição/Serviço: Prefeituras Municipais dos municípios onde a experiências ocorreram

Público: Gestores ou coordenadores do serviço, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS

Articulação RAPS: Atenção Primária a Saúde

Articulação com outros setores: Ministério Publico, Desenvolvimento Social, APAE, etc


Resumo

O presente trabalho relata a Supervisão Clínica Institucional enquanto importante instrumento fortalecedor dos CAPS, tendo em vista uma Reforma Psiquiátrica Brasileira que caminha a passos lentos e muitas vezes retrocede. Os CAPS que seriam os serviços substitutivos aos manicômios, muitas vezes o reproduzem, utilizando de outras técnicas, outros termos e formas de poder que prendem e manipulam os sujeitos sob o discurso de portas abertas. A frente dos CAPS encontra-se profissionais estagnados, com formações pobres, mal remunerados, que desempenham funções sem refletir criticamente sobre seus fazeres e práticas e principalmente qual o impacto delas na vida das pessoas com transtorno mental.

O objetivo aqui é apresentar um relato de experiencia acerca da SCI em diferentes CAPS e mostrar que esta é uma ação extremamente potente, através de um profissional que traz uma visão de fora, provoca incômodos e propositivas nos fazeres do dia a dia, para a construção de uma RAPS territorial, antimanicomial e antiproibicionista, que respeita e valoriza a singularidade dos sujeitos. Assim a SCI faz-se necessária, tanto enquanto apoio clínico e institucional, como educação permanente aos profissionais, que estão nesta linha de frente e podem garantir consequentemente, o fortalecimento e a efetivação de um fazer substitutivo aos manicômios.

Palavras-chave: Educação Permanente, FORTALECIMENTO DA RAPS, Supervisão Clínica Institucional

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