REFLEXÕES SOBRE DIREITOS, DIGNIDADE E A TRANSFORMAÇÃO PROFISSIONAL


Autor(es): Juliana Mourão Querido

UF/Cidade: Tocantins – Palmas

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Período: 03/2024 – 11/2024

Instituição/Serviço: Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas – FESP

Público: Gestores ou coordenadores do serviço, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos, Família/comunidade

Articulação RAPS: CAPS II


Resumo

Nesse tempo de prática como residente multiprofissional em Saúde Mental, no Centro de Atenção Psicossocial II de Palmas-TO, no período de 08 de março de 2024 até 08 de novembro de 2024, notei que a loucura nos constitui, é uma condição humana, por isso, a intensidade e a profundidade é o que nos difere! De fato ficou perceptível que a atuação do enfermeiro não é unicamente voltada à medicalização como o modelo biologicista nos propõe, pois como disse Paulo Amarante “Não há saúde mental sem saúde e não há saúde sem direitos, dignidade e cidadania.”

Existe uma luta constante que independe da categoria, no sentido de possibilitar visibilidade, autonomia, dignidade, segurança e escuta às pessoas vinculadas aos serviços que pretendem promover saúde mental. Dessa maneira, tornar-se técnico em saúde mental e não somente enfermeiro neste cenário, me permitiu observar que a mudança e o fazer deve partir também de mim, que sou profissional. Além disso, defender os direitos destas pessoas e ampará-las neste processo é uma prática necessária. Cada momento, cada palavra, cada olhar, cada conversa, repercute na família, na comunidade local e na sociedade como um todo.

Imagens
Palavras-chave: Saúde Mental, Serviços de Saúde Mental, transtornos mentais

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