Resumo
A saúde mental é um tema de extrema relevância nos tempos atuais, e sua importância é cada vez mais evidente, não apenas em grandes centros urbanos, mas também em municípios de pequeno porte. Os municípios de pequeno porte, muitas vezes enfrentam desafios significativos quando se trata de oferecer apoio adequado às necessidades de saúde mental de seus habitantes. Os desafios apresentados são: à escassez de recursos, desconhecimento da política de saúde mental e do que é a RAPS dentro da política de saúde mental, falta de protocolos a partir da realidade local, ações de educação permanente, vazios sanitários em assistência e estrutural, carência de políticas públicas voltadas para esse tema, e a Atenção Primária com grande dificuldade para garantir o acesso e cuidado em saúde mental. Nossa experiência se propõe a abordar e enfrentar esses desafios, buscando promover a saúde mental e o bem-estar emocional da população em um município de pequeno porte com várias dificuldades, mas que também possui potencialidades, entre elas profissionais com grande interesse em realizar ações da atenção psicossocial, tanto na Atenção Primária quanto a Especializada para a reorganização do cuidado em uma rede ampliada. Entendendo que a saúde mental não está dissociada da saúde geral, e por isso que se faz necessário reconhecer que as demandas estão presentes em diversas queixas relatadas pela população que chega aos serviços de saúde. Nesta experiência todos uniram esforços, criatividade, remodelaram fluxos, entendendo que as práticas de saúde mental poderão ser realizadas por todos os trabalhadores de forma integrada.
