Se em Minas Gerais valorizamos um bom cafezinho com prosa, na RAPS não seria diferente


Autor(es): Raianne Couto e Ana Clara Teles Meytr, Marina Saraiva de Almeida

UF/Cidade: Minas Gerais – Pará de Minas

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Período: Desde 01/2022

Instituição/Serviço: Centro de Convivência de Saúde Mental e Cultura

Público: Usuários – adultos

Articulação RAPS: CAPS e SRT


Resumo

Com os movimentos sociais provocados pelo nascimento do Sistema Único de Saúde e posteriormente pela Luta Antimanicomial e Reforma Psiquiátrica, iniciou-se um processo de mudança na forma de se ftratar a saúde mental. Este novo modelo de cuidado passou a valorizar o protagonismo de cada usuário e a reconstrução da cidadania do sujeito. O Centro de Convivência de Saúde Mental e Cultura de Pará de Minas trabalha há mais de 20 anos utilizando oficinas terapêuticas como instrumento para exercer cuidado e produzir saúde. Dentre estas oficinas, ocorre a Oficina de Culinária, que apresenta-se como um modo inovador de construir pertencimento na sociedade para a pessoa com sofrimento mental, sublinhando a importância da cidadania, do enlaçamento social e da conquista da autonomia possível para o novo exercício, não mais de excluído e segregado, mas de cidadão.

Sendo assim, promover cuidado em saúde mental humanizado e na perspectiva de inclusão, ofertando espaços de produção de autonomia e cidadania através do ato de cozinhar, bem com fomentar a produção e geração de renda por meio da aprendizagem do que é promovido pela oficina, tem impactado instantaneamente na construção da autonomia de cada pessoa que frequenta este serviço.

Palavras-chave: oficina de culinaria, Protagonismo, Saúde Mental

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