SKCAPS – Skate e Terapia no SUS


Autor(es): Farley Da Silva Graciano Dos Santos e Henrique Mareti Froes, Anselmo de Oliveira

UF/Cidade: São Paulo – Santo André

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Período: 2023 – 2024

Instituição/Serviço: CAPS IJ II DE SANTO ANDRÉ

Público: Usuários – crianças ou adolescentes, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Família/comunidade

Articulação RAPS: UBS


Resumo

Nos últimos anos, o skate cresceu significativamente, com praticantes em Santo André se tornando profissionais e atletas olímpicos, como Giovanni Vianna, que iniciou sua trajetória na pista de skate Ana Brandão, local de encontros do Skcaps. Giovanni, assim como outros atletas de destaque, ainda frequenta o espaço, promovendo o contato entre a população, o grupo e seus ídolos. O reconhecimento mundial do skate trouxe conquistas importantes, como novas pistas, maior visibilidade, desmarginalização do esporte e fortalecimento das marcas nacionais, além de atrair mais praticantes. No entanto, esse crescimento também encareceu o acesso ao esporte, tornando-o menos acessível à população que antes o utilizava como uma forma de escape emocional e instrumento de pertencimento social e territorial.

A falta de recursos financeiros agora impede que muitas pessoas tenham o mesmo acesso ao skate, como era no passado, criando barreiras para aqueles que mais se beneficiavam da prática. O projeto consiste em reunir crianças e adolescentes de 04 a 18 anos de idade que apresentem sofrimento profundo na esféra psicosocial, ocupar espaços, promover eventos que fortaleçam a cultura underground (a qual o skate está incluso), tendo os participantes como protagonistas na produção e execução do mesmo. Quando falamos de skate como movimento social, não podemos deixar de lado outros elementos que o compõe, tais como: música, moda, dança e pintura urbana.

Palavras-chave: Adolescência, autoconfiança, Familia, pertencimento, Prevenção, Redução de Danos, SKATE, Território

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