TER.VIDA NA COMUNIDADE: (CON) VIVÊNCIAS


Autor(es): Maria Eduarda da Silva Norder, Rosimár Alves Querino, Heidye Patrícia Sezervinsk Mendonça, Eduarda de Arruda Azevedo, José Hermenegildo Falconi Brandolis, Maria Luiza Salge Sisconeto, Marina Cunha Celestino e Tamires Lourenço de Morais

UF/Cidade: Minas Gerais – Uberaba

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Período: Desde 05/2024.

Instituição/Serviço: Diretoria de Atenção Psicossocial de Uberaba- MG, Fundação Gregório F. Baremblitt e Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Público: Usuários – adultos, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Outro

Articulação RAPS: Residências Terapêuticas

Articulação com outros setores: UFTM e Clube Náutico Iurapuru


Resumo

Os Serviços de Residências Terapêuticas (RTs) são locais de moradia destinadas a pessoas com transtornos mentais cujos vínculos familiares foram rompidos ou que não possuem condições para viverem sozinhas. Há pessoas com históricos de longos períodos de internação psiquiátrica. As Residências Inclusivas (RI), por sua vez, são voltadas para indivíduos em situação de alta vulnerabilidade social e que necessitam de assistência. Ambos serviços tem como principal desafio promover maior autonomia e protagonismo dos residentes, incentivando a participação comunitária. Em Uberaba-MG, trabalhadores e gestores das RTs e RIs têm promovido atividades visando ampliar a inserção comunitária dos moradores. Extensionistas de cursos de graduação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro tem participado das atividades desde maio de 2024.

A vida comunitária é entendida nas múltiplas relações com os direitos das pessoas, inclusive o direito à cidade, ao lazer e à cultura. Compartilha-se, aqui, as ações desenvolvidas na Semana da Luta Antimanicomial: uma tarde de recreação no Uirapuru Iate Club, uma manhã de zumba na Praça do Quartel e um piquenique no Parque das Barrigudas. Trocas afetivas e vínculos de convivência foram observadas e estimuladas entres os/as residentes, trabalhadores/as e os/as extensionistas. Assim como, a exploração da potencialidade da convivência comunitária das pessoas com sofrimento psíquico na sociedade por meio do fortalecimento da autonomia e do lazer. O exercício da cidadania dessas pessoas a partir da ocupação de (novos) espaços da cidade é passo fundamental na desinstitucionalização. Parcerias com instituições de lazer e recreação tem sido essenciais.

Mídias do projeto
Palavras-chave: Atenção Psicossocial, Desinstitucionalização, lazer, residência terapêutica, Serviços Comunitários de Saúde Mental

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